Boas relações, bons resultados
Tão surpreendente quanto o coelho falante da história da Alice no país das maravilhas, é constatarmos que a nossa autoimagem nem sempre corresponde à pessoa que os outros nos descrevem. Parece ser impossível que sejamos vistos de forma tão diferente. Como disse Sartre, parece mesmo que “o inferno são os outros”, já que a verdade sobre quem somos nos pertence.
É comum ouvirmos pessoas falando da dificuldade das relações interpessoais. A questão essencial é: como processamos e absorvemos o que acontece em nosso entorno. Como compreender a troca de sinais e tornar a comunicação em uma interação menos subjetiva e mais fraterna. Bem interessante, mas é pena que não seja tão fácil. Viveríamos melhor, com mais generosidade, menos intrigas, e maiores resultados. Sim, as empresas mais prósperas são as que têm excelente clima organizacional.
Uma boa analogia para ilustrar as interações entre os seres humanos é o iceberg. A pequena parte visível (10%) representa o que conseguimos ver no outro e/ou mostrar. A maior parte, a submersa, contém nossos valores, tabus, preconceitos, experiências e diferentes aprendizados (90%). Estes elementos facilitam ou dificultam nossa escuta. Esta parte subjetiva, construída ao longo da vida de cada um, resulta em uma surdez psicoemocional. Assim, nos apoiamos em “achos”, em julgamentos e concluímos que sabemos o que o outro pensa e sente. E quando não combina com a nossa conclusão, carimbamos com rótulos.
Em um determinado momento passamos a não gostar de alguém e sentimos por ele raiva, desprezo, angústia e desconforto na interação. Isto nos faz tomar decisões que nos afasta de nossa essência. Esquecemos que comunicar é tornar algo comum entre uma ou mais pessoas.
Se quisermos melhores resultados precisamos dar nossa contribuição para fortalecer as relações entre nossos parceiros, gestores, pares, equipes.
Você sabe como é percebido pelos outros? A dica é: faça boas perguntas para as pessoas certas. Peça feedback a seus pares e clientes. Amplie o seu autoconhecimento. Julgue menos; ouça e observe mais.
No País Das Maravilhas, coelhos falam. Alice surpreendeu-se porque ao entrar no universo paralelo, levou seus referenciais como verdades absolutas, nos quais coelhos não falam.
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