Legal ou omisso?


Olhar sua intenção nem sempre corresponde ao impacto que causa no desenvolvimento de sua equipe. Gestores que têm uma real preocupação com o engajamento das pessoas em busca de melhores resultados, às vezes, têm dificuldade de tratar um conflito e não fazem gestão das consequências. Isso acontece, principalmente, com os que de fato se preocupam com o fator humano. Não querem magoar, buscam um clima harmônico.

Costumo dizer que conflito é igual ao mosquito: vem sem você chamar. Está lá. Ignorá-lo não garante que suma ou voe para outras bandas. Ignorar a baixa performance, ou quebra de acordos, tem o mesmo efeito.

Alguns executivos me dizem: “Entendi, preciso deixar de ser tão bonzinho!”. Resposta errada: é preciso tratar os desvios, mantendo o ambiente positivo, a alegria, a empatia. A gestão das consequências implica em tratar os problemas e conversar sobre eles com a pessoa em questão. Significa que devemos ser firmes, ainda que gentis.

Quando tratamos um desvio fica mais claro mostrar o caminho desejado. Constrói o engajamento e a responsabilidade de cada um para que todos atinjam os objetivos necessários para o time e para a organização se manter saudável. Acompanhar a performance de um time não é mais coisa de amadores. Exige desenvolver a competência técnica de liderança.

O fator humano está em destaque para minimizar os desgastes do mundo atual. Unir essa qualidade a uma gestão presente, sem sufocar a criatividade e inovação do time, nos leva ao patamar superior.

Resumindo: encare e enfrente a realidade. Ela, geralmente, é muito menos ameaçadora do que parece.

Entre em contato com a Rede VogaCancel reply



Veja o vídeo "Coaching e Mudança", nosso jeito de pensar.