Sentido de Equipe - vídeo blog


Quando penso sobre quais foram os melhores dias da minha vida profissional logo me vem à mente uma troca de olhares de apoio, risos, sorrisos e gargalhadas escandalosas que quebravam a seriedade de momentos, muitas vezes, difíceis em meio a muito trabalho sério, íntegro e de qualidade inquestionável. O brilho de um de nós estimulava os demais a seguirem em frente e a superar o impossível. A tristeza, ou apuro de qualquer um, nos instigava a ações de solidariedade e de despojamento. Tínhamos sentido de equipe.

Às vezes, o pano de fundo foi uma ação de venda, outras a necessidade de enfrentar um grupo de executivos diferenciados, ou pessoas simples que esperavam uma palavra ou orientação. Dias longos, muita labuta, mas dava a certeza de fazer parte de algo muito maior do que o “eu”. Tínhamos a consciência de que um afetava o todo, e era por ele influenciado. Esse sentimento é tão raro quanto precioso e a definição que mais se aproxima é o de CUM-PLI-CI-DA-DE. A certeza de que tem alguém torcendo por você e que fará o seu melhor para não o decepcionar. É a consciência da interdependência: o que eu faço impacta o outro e vice-versa. Não é dependência, ou ser refém de alguém. Nem, tampouco, independência – cada um por si.

A complexidade do mundo corporativo requer energia, determinação, mente aberta, visão, foco, alta performance. Tudo em ritmo cada vez mais alucinante. Dizem as pesquisas, e os especialistas, que as empresas com melhores resultados são as que têm pessoas engajadas e com bom relacionamento. Parece tão fácil e ao mesmo tempo útil. Então por que não mudamos e construímos um clima melhor para todos nós?

Porque por mais diferentes que possam ser as pessoas que compõem uma equipe, precisam ter um alinhamento claro de valores e de objetivo comum. E isto é muito difícil.

Na prática, declarar e alinhar valores é a parte tranquila. Só que quando os problemas surgem, as divisões de quem fica com a melhor parte do “bolo”, o sentimento de equipe é colocado em cheque. Pode ocorrer, neste instante, que o consenso seja colocado de lado e passe a valer a força de quem é, ou não, “amigo do rei”. Mas pode-se, ao contrário, investir mais tempo antes das decisões finais.

Podemos construir uma solução que gere o engajamento de todos, iguais ou diferentes. Podemos ter um pouco mais de paciência e transformarmos as organizações em espaços mais saudáveis, produtivos e sustentáveis.

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